Te gosto assim: pura-carne-exposta.
Quando, em… quase-morte… me pedes para untar tuas feridas… te resgatar das sombras. Mesmo quando sabes que, em mim, a luz é opaca e meus gestos (quase sempre!) em forma grotesca de garrote: vil e ordinário. Pura-brutalidade-genética!
Te gosto assim: pura-carne.
Quando, o... aquilo em mim... – embora espectro! –, te eleva à condição de voo. Porque... – em dor e lamento –, a energia que te conserva em vida, nos meus gestos é que encontra sua unidade vital!
Te gosto assim: pura.
Quando, ao final... te deixo em desordem sob os escombros da minha escuridão, desprezo o pouco de dignidade que me habita... porque sei que volto (sempre!) para reacender a chama dessa tua loucura... e, não há paz em saber que te conservo, assim... – não como em vinagre – mas, em sangue, suor e lágrimas.
Te gosto assim:...
Um comentário:
Te gosto assim...
Lindo isso!
beiJOYs,
Joyce Néia
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