Moenda
(Tim-Tim)
Ora! Permita: –
Eu também atravessei neblinas...
Também naveguei à deriva...
E se fui tolo (perdoa!)
É que a presteza ao leme
Não permitia devaneios...
(Perdoa!)
Mas, veja bem:
Dessa borra amarga, não engulo mais...
Não trago uma única gota sequer dos goles a que fui forçado...
Destilei-os, todos!, na moenda (traiçoeira e solitária) das madrugadas...
O que lhe trouxe?
...
(projeto frágil moldado em argila... a exigir calor).
E... para um brinde,
apenas o licor-de-vida, destilado no Carvalho desses anos todos
– de generosa maturação.
Eu também atravessei neblinas...
Também naveguei à deriva...
E se fui tolo (perdoa!)
É que a presteza ao leme
Não permitia devaneios...
(Perdoa!)
Mas, veja bem:
Dessa borra amarga, não engulo mais...
Não trago uma única gota sequer dos goles a que fui forçado...
Destilei-os, todos!, na moenda (traiçoeira e solitária) das madrugadas...
O que lhe trouxe?
...
(projeto frágil moldado em argila... a exigir calor).
E... para um brinde,
apenas o licor-de-vida, destilado no Carvalho desses anos todos
– de generosa maturação.
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