sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Bilhete

Chegança


Ela chegou assim...
Num sábado de festa... De folguedos e vitórias...
Dia pleno em tempestade de Sol...
Parecia pairar acima da grama do jardim...
Tinha jeito de sonho, mas beirava o real...

Tocou-me imediata... Com espadas de intenções!
O sorriso parecia ter sido resgatado de algum bosque da infância...
Aonde, algum dia, a felicidade foi demais...

E sobrou...

Porque não se anda com um sorriso daqueles pra lá e pra cá...

 Mesmo sob tempestade de Sol.

Nos olhos havia restos de dança lasciva de outros séculos...

Parecia sonho, juro... Mas os açoites singravam em direção ao real.

Quis tocá-la, ela refutou:

“– Não deves tocar-me... Ainda não!”

“– Somente poderás fazê-lo, quando for irremediável.”

2 comentários:

Eduardo Maretti disse...

óia que esses escritos de Xico Santos ainda vão acabar em livro...

Anônimo disse...

Edu,
Nossa! – Acho que sou o cara mais atrapalhado do mundo com essas coisas de net-contatos-perguntas-respostas-eumaporçãodeestcéteras! – Perdoa. Grato pelo carinho... Daqui vou lá pro seu blog...
Abraços!
xico santos

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