sábado, 7 de abril de 2012

Bilhete

Amigo

Nesses meus dias tortos... em que há “aquele cheiro de pólvora acompanhando-me até em casa..."

O tempo – denso e pegajoso! –, insiste em duelar com a ânsia como se fosse um gigante escorando um paredão de tortura...

E minha sombra no asfalto, parece vir de outro – fantasmagórica.

Então... não há atalhos.

Ponho-me a vasculhar caixas e gavetas à procura de alguma coisa que não sei... e que me parece, naquele momento, ter mais de duas mãos.

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