quinta-feira, 8 de março de 2012

Bilhete

Era uma coisa estranha demais fazer aquele telefonema...
Mesmo assim...

Certo dia... Dia comum... Desses... Ele foi.
Ela não faltaria... E eles brincaram como crianças...

Conversa pra lá, conversa pra cá...
Conversa pra lá, conversa pra cá...

Descobriram – encantados! – que tinham lido Clair de Lune, na mesma época... No mesmo dia!

– Uma notícia no rádio confirmava: “Morreu o Presidente dos Estados...”

Suas almas, crianças, festejaram aquela possibilidade encantadora...

Ela é presença viva...

Ele saudade.

*******************************************

Debussy – (Manuel Bandeira)

Para cá, para lá...
Para cá, para lá...
Um novelinho de linha...
Para cá, para lá...
Para cá, para lá...
Oscila no ar pela mão de uma criança
(Vem e vai...)
Que delicadamente e quase a adormecer o balança
– Psiu... –
Para cá, para lá...
Para cá e...
– O novelinho caiu...

Nenhum comentário:

Postar um comentário